No início do curso/UC, é importante determinar o que os alunos já sabem, compreendem, e podem fazer. Isto facilitará o processo de planificação, indo ao encontro das necessidades e expectativas dos alunos. É ainda fundamental assegurar que os resultados da aprendizagem se encontrem alinhados com os conteúdos, atividades e estratégias de avaliação e que as tarefas a realizar sejam explicadas atempadamente (à priori) (ver 1.2.). Além disso, os professores deverão ter em consideração não só a qualidade dos materiais de aprendizagem, mas também a quantidade. Por outras palavras, é importante não sobrecarregar os estudantes. No caso de um curso misto, é necessário articular as atividades a desenvolver dentro e fora da sala de aula, disponibilizando, por exemplo tutoriais. Aconselha-se ainda o recurso a materiais interessantes e mostrar aos alunos a taxonomia da Bloom (fig. 5) no início do curso/UC para melhorar as suas competências críticas.


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Figura 5. A Taxonomia de Bloom (revista) para mostrar aos estudantes como melhorar as capacidades de pensamento crítico e alcançar uma aprendizagem de maior ordem (Anderson et al., 2001). Fonte de imagem: Armstrong, P. (2010). Bloom’s Taxonomy. Vanderbilt University Center for Teaching. Retrieved [14-12-22] from https://cft.vanderbilt.edu/guides-sub-pages/blooms-taxonomy/.


A taxonomia de Bloom (1959) baseia-se na hierarquização de objetivos de aprendizagem englobando três dimensões de aprendizagem: pensar (competências mentais), sentir (competências emocionais) e fazer (competências práticas). O trabalho de Bloom sugere que os estudantes precisam de ser desafiados cognitivamente através de perguntas que impliquem lembrar, pensar e que permitam estabelecer ligações. 

Na versão revista (Anderson et al., 2001), para cada nível da taxonomia, existem verbos de ação que ajudam os professores a elaborar um plano de aula e a informar os alunos sobre como desenvolver as suas competências críticas. Para mais informações sobre estes verbos, aceda aqui.

No decorrer do curso/UC, é importante proporcionar aos estudantes oportunidades de autorreflexão e reflexão em grupo, dar feedback contínuo e apoiá-los no desenvolvimento de estratégias de colaboração. Para além disso, é necessário prever momentos de avaliação sumativa, mas também estratégias de avaliação formativa que ajudem os estudantes a identificar os seus pontos fortes e fracos e que ajudem o professor a reconhecer as principais dificuldades. Exemplos de uma avaliação formativa podem incluir questionários, mapeamento de conceitos, resumo de uma frase, discussão, trabalho de equipa, etc. Outro aspecto importante é que os alunos precisam de sentir a presença do professor e ter feedback frequente e atempado às suas tarefas.

No final do curso/UC, certifique-se de que se lembra do feedback dos seus alunos e que lhes é dada a possibilidade de refletir sobre a sua própria aprendizagem (através de instrumentos como e-portfólios, inquéritos de feedback, entrevistas, etc...).

Os critérios de avaliação são fundamentais para a promoção do envolvimento dos estudantes (partilha de instrumentos de avaliação, por exemplo). 

Se quiser saber mais sobre avaliação, por favor consulte este curso. https://teacamp.vdu.lt/course/view.php?id=89

Naposledy změněno: úterý, 14. února 2023, 10.13